domingo, 19 de abril de 2009

XVIII Corrida do Metropolitano de Lisboa





Considerada como uma das provas clássicas, já reconhecida no panorama do Atletismo Nacional, com organização a cargo dos CCD Trabalhadores do Metropolitano de Lisboa e apoio técnico da Xistarca, contou com a participação de conceituados atletas nacionais e estrangeiros da especialidade, a XVIII CORRIDA DO METRO, é uma corrida pedestre, que se desenvolve em estrada numa extensão de 15.000 metros(certificado pela CNEC).

Desde a 1ª. edição desta prova citadina, o Metropolitano têm como objectivo traçar o percurso onde se localizem estações do Metro, e como cada vez vai-se alargando a dimensão das linhas que já abrange a periferia o percurso quase todos os anos altera-se, tornando a prova sempre inovadora e alternativa, onde as inscrições esgotam com facilidade.

Com partida marcada para as 10H:00, junto à estação do Metro Sete Rios, em frente do Jardim Zoológico e da Sede do Metropolitano de Lisboa o percurso realizou-se no interior da cidade das Sete Colinas, junto às estações de metro Colégio Militar, Carnide, Pontinha (linha Azul), Campo Grande (linha Verde), Entre Campos, Campo Pequeno, Saldanha, Picoas e Marquês de Pombal (linha Amarela), Restauradores (linha Azul) em direcção ao Rossio (linha Verde), com chegada na Praça D. Pedro IV.

Deixei tudo preparado na véspera com é meu hábito, para não faltar nenhum detalhe, contudo de manhã tive logo um contratempo quando parei no posto de abastecimento para comprar o jornal e folhear outros tantos...ao colocar a chave na ignição o carro insistia em não pegar, felizmente como tinha o telemóvel que considero como supérfluo e nem sempre estou com o mesmo, foi bastante útil liguei para o meu irmão que deslocava-se para o ponto de encontro, estacionamento do metro do Srº. Roubado, para ajudar-me a empurrar o carro, após este ligeiro incidente "aquecimento" o carro decidiu começar a andar e mudamos de plano, deixamos os mesmos em Telheiras, para ir ter com o Rui Gameiro que nos esperava pacientemente no Marquês de Pombal, após termos chegado atrasado.

O tiro de partida foi dado à hora marcada, trajecto acessível, com o tempo a ajudar e após uma semana incerta, o Sol resolveu cooperar, no levantamento dos dorsais assim como durante e final da prova consegui estar com amigos/atletas já habituais e conhecidos nestas andanças. Mais uma vez não consegui ter o previlégio de conhecer o Marius, o Carlos Lopes e o António Almeida pessoalmente...que através dos conselhos e carinho que oferecem e demonstram contribuem para continuar a gostar de sofrer!

Nesta corrida tinha o objectivo pessoal definido e claro, tentar melhorar substancialmente o meu tempo nesta distância, durante a semana que procedeu à Corrida dos Sinos, foi impossível treinar, mas na semana seguinte consegui efectuar 2 treinos breves e ligeiros.

No decorrer da corrida em momentos distintos, senti penso eu, a famosa dor de burro, não era intensa mas inoportuna e incómoda, que vinha e desaparecia e nem sei como surgiu, mas mesmo assim consegui melhorar a minha prestação, fiz o tempo oficioso de 01H 21:55,tendo agora estabelecido como próximo objectivo baixar para o digito 1.

Gostei bastante desta prova, boa organização e apoio, pontualidade, percurso com 2 abastecimentos e boas lembranças/ofertas como é apanágio das provas organizadas pelas entidades acima mencionadas.

Esta semana tentarei fazer alguns treinos (...de boas intenções está o inferno cheio) para correr a 4ª. Corrida do Benfica, onde no ano passado participei e sem dúvidas foi a pior prova que já corri, falta de policiamento, péssima organização e inscrições caras atendendo ao binómio qualidade/preço inclusivé chegou a faltar de água nos abastecimentos, chip de cronometragem não funcionou... espero que este ano limem estas pequenas arestas porque senão será com alguma pena minha que quase poderei garantir que será a última vez que correrei com a águia no peito!