Deslumbramento total...
Sintra é uma vila mágica e encantadora, declarada Património da Humanidade pela UNESCO, onde o (micro)clima, faz com que seja um local aprazível para correr em harmonia e (sempre) acompanhando pela mãe-natureza, um cheiro característico a terra molhada e a eucaliptos, apesar de uma flora diversa e uma vegetação única é muito visitada por turistas devido ao romantismo e ar bucólico, igualmente conhecida pelos seus típicos doces regionais, queijadas e travesseiros de Sintra, mas não digo qual a minha preferência!
Sintra é uma vila mágica e encantadora, declarada Património da Humanidade pela UNESCO, onde o (micro)clima, faz com que seja um local aprazível para correr em harmonia e (sempre) acompanhando pela mãe-natureza, um cheiro característico a terra molhada e a eucaliptos, apesar de uma flora diversa e uma vegetação única é muito visitada por turistas devido ao romantismo e ar bucólico, igualmente conhecida pelos seus típicos doces regionais, queijadas e travesseiros de Sintra, mas não digo qual a minha preferência!
Mas Cintra, como se escrevia antigamente, não é apenas isto, durante reinados era a residência oficial dos nossos monarcas e agora é a actual morada do amigo Rui Carmo, filho da terra, que conhece como as palmas da mão cada cantinho, para ele nada é novidade, incrível tudo o que sabe e partilha com os amigos, agora em tom de brincadeira até entre amigos a Serra de Sintra foi baptizada com o nome de Serra do Carmo.
O Cabo da Roca, como o poeta descreveu no (in Lusíadas), "onde a terra se acaba e o mar começa", o ponto mais ocidental do velho continente, local obrigatório e referência para cidadãos nacionais e visitantes além fronteiras.
Agora questiono, o que há de comum nestas duas (maravilhosas) terras?
Além de pertencerem ao mesmo concelho, a resposta é o Grande Prémio Fim da Europa, uma prova que está na 24ª. edição e segundo a organização, Sportscience e Câmara Municipal de Sintra, dificilmente haverá prova mais bonita, opinião que corroboro na íntegra, mas o que tem de beleza, também tem de dificuldade, principalmente logo ao início, quando no sopé começámos a "escalada" ao monte da lua, até ao terceiro quilómetro, sempre a subir e depois ao décimo, é impossível não parar, uma enorme "parede". Mas depois para compensar é deixar a mente "voar" e as pernas irem sozinhas, é a descer e sempre a descer até ao final da meta.
Caricato o que se passou na fase inicial da prova, repentinamente, só ouvia gargalhadas, sorrisos e homens a virarem o pescoço, vais-se lá saber o motivo, mas depois lá entendi, não sei se tratou-se de alguma brincadeira ou aposta, ou até mesmo algum tipo de motivação suplementar, mas que foi engraçado lá isso foi, uma atleta rigorosamente equipada à rigor...com roupa íntima!
Prova com a particularidade de terem havido três partidas, devido ao enorme interesse que desperta, cerca 2.000 inscritos. Apesar de não me aperceber de algum aspecto menos positivo, não posso deixar de
lamentar o (exagerado) preço das inscrições, ainda mais quando se
aumenta o valor através do número de participantes. Para curiosidade as
primeiras inscrições esgotaram em (apenas) 8 horas, em vez marcarem uma
data específica, penso que o facto de correr se ter tornado moda, têm
havido um certo (des)aproveitamento da situação.
De resto eu até que nem estava (nada) optimista em relação a esta prova, contudo tenho que dar a mão à palmatória e felicitar a organização, dorsais personalizados, diploma e classificação de logo disponibilizados, abastecimento ao quarto e nono quilómetros, percurso bem marcado em placas "garrafais", excelente adesão de participantes a "serpentear" na Serra do Carmo, eficiente funcionamento dos autocarros cedidos pela edilidade e oportunidade para conviver e estar com
amigos, que proporcionaram-me um belo Domingo.
E no plano pessoal, o que me aconteceu?
Se tenho que acordar cedo, para trabalhar porquê não para correr?
Saí de casa às 7 horas e nas calminhas, dirigi-me para o local da prova, deixei o carro perto da Estação de Comboio da CP, onde não se paga estacionamento e fiquei no carro a ler e a dormitar, já sabia a dificuldade que a prova me iria oferecer, contudo mentalizado em ritmo "tartaruga" passo a passo, esforcei-me e não parei...por vezes é que caminhava, na dita "parede" forçosamente tive que abrandar o ritmo, ultrapassando este obstáculo, agora em ritmo de "lebre" corri até à meta, até porque precisava apanhar rapidamente o autocarro para chegar cedo a casa, para um belo almocinho.
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| Foto João Lima |
Fotos Amantes da Corrida: aqui
A minha prova (percurso/tempo/altimetria) aqui
