Uma longa travessia no deserto...
Mas não do Sahara, ou na Maratona das areias dos Sables, onde se calhar até estaria-se bem melhor, ao menos estava calor, a justificação para esta ausência prende-se exclusivamente a motivos pessoais e falta de motivação, que poderão
ser as desculpas mais aceitáveis!
Mesmo com este cenário de modo algum famoso para as minhas hostes e sem
rigorosamente qualquer treino, desde a Corrida D. Dinis, em Odivelas,
destemeroso e aventureiro, claro que estou armando em engraçadinho, vim fazer a
minha última corrida nocturna, que nem foram tantas assim, eventualmente duas ao longo dos 365 dias do ano, porque nem treinar à
noite o faço, quanto mais com este frio glaciar de rachar como diz a música.
Para enfrentar o "general" Inverno, nesta 26ª. edição da São Silvestre dos Olivais, agasalhei-me convenientemente, meias de compressão, leggins, não sei se é assim
que se chama propriamente, calções é que não eram garantidamente, uma camisola quentinha e por
cima a t- shirt , parecia um chouriço, vim correr pela equipa que orgulhosamente represento, o Grupo Desportivo Santander Totta.
Prova com início no local habitual, perto da Junta de Freguesia dos Olivais e terminou na entrada das piscinas do Olivais, que
(felizmente) vão voltar a abrir as portas nas primeiras semanas de janeiro, depois de
estarem mais de 10 anos encerradas, o que é um marco histórico para quem tem a natação
como hobby e desde sempre como eu conheci estas instalações.
Partida às 21H: 00 e com a distância de 9 quilómetros e percurso alterado em relação a anos anteriores e
paralelamente uma caminhada de 4 quilómetros.
Percurso terrível, se temia o último quilómetro desta prova, este ano foi bem pior, cerca de 3 quilómetros a subir, desda a Expo, depois mais acentuado desde o Baptista Russo, até cá acima a subir a Avenida Marechal Gomes da Costa...ufa que estafa, felizmente consegui a proeza de nunca parar!
Percurso terrível, se temia o último quilómetro desta prova, este ano foi bem pior, cerca de 3 quilómetros a subir, desda a Expo, depois mais acentuado desde o Baptista Russo, até cá acima a subir a Avenida Marechal Gomes da Costa...ufa que estafa, felizmente consegui a proeza de nunca parar!
Desta vez acompanhado pelo meu mp3, o mano Hamilton surpreendeu-me e apareceu, e logo a fazer 38:10, o que foi fantástico eu é que por várias
vezes questionei o que estava ali a fazer na rua, no meio de estradas iluminadas pela
lua e postes de iluminação e a deambular pelos carros a correr e por vezes a caminhar, entre cerca de 1500 atletas, o objectivo foi apenas que esta "competição" não se tornasse um pesadelo e cortar a meta é o que esteve sempre presente na minha mente.
Prova bem organizada, abastecimento a meio do percurso,
que dispensei de boa vontade e no final, oferta dea t-shirt técnica preta e uma agenda (de nuestros hermanos) para o novo ano 2015.
E após ter terminado, voltei de novo a correr, só que
desta vez para o lar doce lar, porque amanhã é dia de trabalho e de correr
outra vez...é verdade há com cada doido, e seria eu capaz de faltar à imperdível e inesquecível
São Silvestre da Amadora?
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